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               NOSSOS IRMÃOS MENORES E CHICO XAVIER


        Chico Xavier , denominado de “O homem amor”não à toa ele fazia pelos animais o que os Espíritos superiores fazem por nós . Ele amparava e protegia a todos , desde o menorzinho deles como os insetos . Temos um caso interessante das “Formigas Subversivas” em que ele conversou com elas para irem embora antes que fossem mortas , mas ficam algumas que ele chamou de subversivas . Possuía um amor tão profundo pelo animais que chegou a ter muitos em sua casa , e ajudava muitos de rua . Cuidava com muito amor de todos , dando comida , água , carinho , tratamento médico e tratamento mediúnico . Dava passes em todos que precisavam .


        Chico chegou a dizer a amigos que nada lhe interessava . Nem dinheiro , nem posses , pois sabia que nada levaria daqui . Somente o amor por seus animaizinhos o prendia nesse mundo . Dizia que sofria muito com desencarne deles , como por exemplo o desencarne de um gatinho , que Chico ficou o dia todo sem falar com ninguém . Como extraordinário médium que era , relatou várias vezes as aparições de animais , inclusive dos seus , como o caso da Boneca , que desencarnada , ensinou um filhotinho a fazer as coisas que Chico gostava . Chico também relatava sobre as vezes que ia ao Plano Espiritual e via a presença de animais trabalhando .


      Chico Xavier vivenciou a Doutrina no seu mais profundo sentido . Amando as criaturas de Deus com seus pequenos recursos materiais conseguiu ajudar a muitos , nos provando que é possível amar e cuidar com pouco . Confiava na Providência Divina , que nunca o abandonou . Chico Xavier amou sem limites e sem preconceitos


Ivany Lima

Uma das apresentadoras do Programa Nossos Irmãos Animais da Radio Boa Nova e membro do Grupo Nossos Irmãos Animais


   

                

                                                                                                                                    








                                          CHICO E SEU CACHORRO LORD


             Chico Xavier tinha uma singular estima pelos animais; aqueles que frequentavam seu modesto lar sabem que o médium vivia cercado por algum animal doméstico.


             Chico tinha um cão que atendia pelo nome de Lorde, o qual conhecia as pessoas que visitavam seu dono, quais eram as amigas, as curiosas e as maliciosas.


 Palavras de Chico Xavier


"- Senti-lhe, sobremodo, a morte .  Fez-me grande falta.


Era meu inseparável companheiro de oração.


Toda manhã e à noite, em determinada hora, dirigia-me ao quarto para orar. Lorde chegava logo em seguida.


Punha as patas sobre a cama, abaixava a cabeça e ficava assim em atitude de recolhimento orando comigo.


Quando eu acabava, ele também acabava e ia deitar-se a um canto do quarto.


Em minhas preces mais sentidas, Lorde levantava a cabeça e enviava-me seus olhos meigos, compreensivos, às vezes cheios de lágrimas, como a dizer que me conhecia o íntimo, ligando-se ao meu coração.


Desencarnou.


Enterrei-o no quintal lá de casa..."



                                     CHICO E SUA CACHORRA BONECA


                Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo .  Pulava em seu colo , lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: - Ah, Boneca, estou com muitas pulgas !  Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.


                 Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas .


                Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca . A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.


                A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra .  Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.


                - Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.


                A filhotinha começou então a coçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: "Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico !"


                Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer . O Chico respondeu:


              - Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta .  É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.


             Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar . Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.


 



                                                     CHICO E O GATO


             De quando em vez, Chico nos fala dos animais. Ficamos admirados do seu amor por tudo que se refira à Natureza, crescendo sempre mais o nosso respeito por esse espírito de escol...Sem dúvida, é preciso ter-se uma sensibilidade muito grande para "dialogar" com os animais, sim, pois Chico "conversa" com os seus gatos, com o seu cachorro "Pretinho", com o seu coelho...Talvez muita gente vá pensar que estar envolvido com animais é falta de tempo, ou até mesmo desequilíbrio, mas não há o que estranhar, porque esses é quase certo que não amem nem os semelhantes...Há algum tempo um confrade, veterinário, nos contou que Chico chorou feito criança abraçado a um gatinho de estimação que morrera envenenado. Foi o próprio Chico que nos contou o que se segue.


            A sua casa era frequentada por um gato selvagem que não deixava ninguém se aproximar... Todos os dias o Chico colocava num pires alguma alimentação para ele. Numa noite, quando retornava de uma das reuniões, um amigo avisou que o gato estava morrendo estendido no quintal. Babava muito, mas ainda mantinha a cabeça firme em atitude de defesa contra quem se aproximasse. O Chico ficou bastante penalizado, pensando que ele poderia estar envenenado. O amigo explicou que horas antes o vira brincando com uma aranha e que, provavelmente, ele a engolira. E sugeriu que o Chico transmitisse um passe no felino...O gato, apesar de agonizante, estava agressivo. Ficando à meia distância, o nosso querido amigo começou a conversar com ele...


          - Olha - falou o Chico - você está morrendo. O nosso amigo pediu um passe e eu, com a permissão de Jesus, vou transmitir... Mas você tem que colaborar, pois está muito doente... Em nome de Jesus, você fique calmo e abaixe a cabeça, porque quando a gente fala no nome do Senhor é preciso muito respeito...


           O gato teve, então, uma reação surpreendente. Esticou-se todo no chão, permaneceu quieto até que o Chico terminasse o passe...Depois, tomando-o no colo, esse admirável medianeiro do Senhor pediu que se trouxesse leite e, com um conta-gotas, colocou o alimento na sua boca...O gato tornou-se um grande amigo e ganhou até nome.



                                               CHICO XAVIER


                                          MANDATOS DE AMOR


           “Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos consideremos que os animais diversos, a nós rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmo o próprio princípio inteligente.(...) Eles, os animais aspiram ser, num futuro distante, homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e o mais experimentado dos animais. (...) Tudo isso se resume em graves responsabilidades para os seres humanos; a angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhe altera o equilíbrio natural de seus princípios espirituais, determinando ajustamentos em posteriores existências (...) A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus”


 



MATAR POR BENEVOLÊNCIA
Francisco Cândido Xavier – Chico pede licença


 


             Antes da nossa reunião pública, amigos da Guanabara mostraram-nos duas reportagens recentemente lançadas sobre a eutanásia. Éramos um grupo de irmãos debatendo assuntos da atualidade e o problema proposto despertou-nos a atenção. Depois de opiniões variadas na conversação em curso, o horário nos chamou para as tarefas da noite.


             Aberta a nossa reunião de estudos, O evangelho segundo o espiritismo, com surpresa para nós todos, ofereceu-nos o item 28 do capítulo V, sobre a questão da morte aplicada em nome da benevolência humana.


            Diversos companheiros comentaram a lição, após o que Emmanuel, o nosso caro benfeitor espiritual, compareceu com a página Eutanásia e vida.


 


                               EUTANÁSIA E VIDA
                                                                 Emmanuel


 


            Amigos da Terra perguntam frequentemente pela opinião dos companheiros desencarnados, com respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar longamente a morte administrada, seja por imposição de recursos medicamentosos ou por abandono de tratamento.


            Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostamente irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva. Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação.


            Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico.


            É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.


           O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.


          À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.


         Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os!


         Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme.


         Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes.


         Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.


 


                            PIEDADE ASSASSINA


                       Por Irmão Saulo – pseudônimo de Herculano Pires


             A eutanásia é uma questão de lógica. Se partirmos da premissa de que a morte é o fim, chegamos naturalmente à conclusão de que matar um doente incurável ou uma criança é um ato de piedade. Mas se partirmos da premissa de que a morte é apenas o fim de uma existência, nossa piedade será assassina. Uma premissa falsa nos leva a um raciocínio criminoso.


             Para raciocinar de maneira certa precisamos dispor de dados certos sobre o problema que enfrentamos. O materialismo só conhece o corpo e não leva em conta a existência da alma. Ignora por completo o sentido da vida. Seu raciocínio sobre a eutanásia se funda na ignorância.


             O espiritualista sabe que a alma sobrevive ao corpo, mas nem todo espiritualista conhece o processo da vida. Seu raciocínio sobre a eutanásia pode levá-lo a um sofisma. Mas o espírita sabe que a vida é um processo de evolução e que cada existência corpórea é o resultado das fases anteriores desse processo. O espírita dispõe de dados seguros e precisos sobre o fenômeno biológico da morte.


            Esses dados, obtidos nas experiências científicas do espiritismo, estão hoje sendo confirmados pelas pesquisas parapsicológicas e físicas sobre o transe da morte. Basta a descoberta do corpo bioplasmático pelos físicos e biólogos para advertir os espíritos sistemáticos de que podem estar enganados.


            Os inquisidores medievais queimavam os supostos hereges em nome da caridade, para livrá-los do fogo eterno do inferno. Os materialistas atuais pretendem abreviar a morte em nome da piedade racional. Elas por elas, temos o dogmatismo da ignorância tripudiando sobre os direitos da vida.


           A mensagem de Emmanuel é uma advertência da razão esclarecida e deve ser meditada em todos os seus termos. Não basta lê-la, é preciso estudá-la.


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                                        A HISTÓRIA DE LORD

 

           E, sobre Chico Xavier, relatou que ele e seu irmão José tinham um cão chamado LORD e num dos passeios que fizeram no campo em busca de ervas, entraram em uma caverna com o cão amarrado à coleira para que não se perdesse deles. Só que no final foram eles que se perderam e não conseguiam encontrar de modo algum a saída da caverna. Então, fizeram uma oração pedindo a mãe de ambos (já desencarnada) que lhes desse uma luz.


          Como todo mundo sabe Chico, desde criança, sempre teve contatos com os espíritos dos desencarnados, inclusive, com a sua mãe que apareceu para ambos e disse: - Soltem o LORD que está amarrado a vocês, que ele livre poderá levá-los até a saída. Assim fizeram e chegaram com o cão até a entrada.


         Alguns anos mais tarde o seu irmão desencarnou e LORD acabou sozinho com o Chico, mas, com o tempo e a idade veio a falecer e para surpresa do Médium, o espírito de seu irmão veio para acompanhar o desencarne de LORD e recebê-lo no plano espiritual. E José durante algum tempo, quando visitava o Chico, vinha acompanhado de LORD que, ao contrário da maioria dos animais, não reencarnou rapidamente e ficou acompanhando seu antigo dono no plano espiritual.